AMIGO INVISÍVEL
'' Mesmo que invisível, é real''
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Animal IV
Hoje, diferente de antes, as vontades são outras no mesmo contexto aparente. ( veremos!) – ai do nada eu ouço ‘’ esta é, a última canção. Reginaldo Rossi.’’ -
o que tem me interessado bastante foi a questão de atribuição ao relacionamento sentimentos que talvez tenham sido meus; Explico melhor.O fato de ter conquistado um nível de intimidade, uma facilidade de comunicação sobre os sentimentos e qualquer coisa, a maturidade de decisões em conjunto, as brincadeiras e tudo mais que um namoro saudável proporciona. Não posso é claro ser injusto, nem com ela, nem comigo. O fato de ter tudo isso que me proporcionou felicidade veio do 3º ser. Constituído em 50% da minha pessoa, logo, não é exclusividade dela[ mas talvez do relacionamento, tomando pelo lado humano, bem humano, nenhum relacionamento é igual ao outro, logo, as coisas não serão iguais. As coisas em si de fato não, porém, os enquadros, como por exemplo, brincadeiras, risada e comunicação aberta sim, ou pelo menos, exercendo o mesmo papel do anterior. Você pode assistir TV em uma TV ou em um monitor de PC de 40 polegas, entende?] Tornando-se possível e provável as mesmas coisas, ou melhor, o mesmo patamar. Lembrando que; para haver a intenção de ter algo sério no mínimo você deve conhecer a pessoa, depois do ‘’ conhecer’’ e ter feito as considerações, será bem provável que ela também te proporcione o patamar igual ou superior. Afinal de contas, a avaliação prévia aconteceu e ela não deve, pelo amor de Alá ser falha, né?!
Meu caro, peço: vai com calma, não seja 100% emoção ou 100% razão [ lembrando sempre que sua tendência é maior – eu ia colocar a razão, mas será que de fato? Então porque eu não terminei antes? Porque eu deixei chegar até onde foi? Sei que há explicações racionais e emocionais para ambas.- planeje as metas a longo prazo depois de ter conhecido um pouco mais da historia de vida, dos relacionamentos passados e das perspectivas futuras.[ conhecer para prever e prover ] Após o processo de triagem, analise cai matando ou sai morto. Hahaha, magnéton feito em casa! Hahaha
Nóó, alguém tomou uma secada das bravas agora em...
A série animal eu declaro que vai continuar! Aguarde eu mesmo, os próximos artigos.
De toda angustia e sofrimento interno, fica o rico aprendizado e o auto conhecimento que para sempre será levado e renovado. Junto com a lembrança de quem partilhou momentos e mais momentos ao meu lado.
A beleza da renovação em contraste com as lágrimas da dor. Como seria a vida sem esse eterno dilema?
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
ANIMAL III
Não muito difícil de imaginar, nesse caso é a fome que esta resultando em agressividade. O fato de sermos educados e termos aprendido que mandar um senhorzinho pro inferno ou mata-lo por sua demora na fila não é legal,não é bacana e não é coisa de Deus (coisa de Deus vai ser usada quando a coisa não é certa)exemplifica um pequeno sofrimento momentâneo, esperado para a população sem probleminhas da cabeça,que passe logo.... Mas e quando a situação se estende para longas horas do dia, te acompanhando em cada hora, aparecendo a todo momento em sua mente sem pedir permissão?
Não é dificil imaginar que o produto desse conflito constante vai ser angústia, tristeza, auto punição pelo sentimento de culpa, diversos outros produtos e sub-produtos.
( pausa para reflexão;Será que sofremos pelo fato em si ou pela lente que usamos para vê-lo?
Pensando que no caso temos.... Eu iria desenvolver uma explicação que nós sofremos porque temos enraizados valores adquiridos passivamente, sem escolha consciênte, se realmente vale apena continuar seguindo esses valores, se são cabíveis a nossa vida. Mas o fato é que nada que eu dê continuidade explicando aqui vai alterar a possibilidade de que a outra pessoa saiba e por consequência o mundo dela venha a desabar. O mundo dela, o sentimento de confiança e amor que há depositado em você. O risco de traumatizar uma pessoa pra sempre fazendo ela se restringir toda a vida por medo de se entregar e se machucar novamente. Pela sua satisfação, pelo seu ego, pela suas vontades poucos controladas. Vale a pena?
Pese. Não demore para escolher.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Animal II
O instinto deve ser controlado sim, mas a que ponto e a que custo? (o texto vai se desenrolar em argumentos para eu romper minha relação?NÃO! Fica claro aqui a aparência de esquizofrênico que assumo, porém, certamente não sou. Aposto que quando você chuta a porta diz com a boca cheia: Puta que o pariu!! E para quem você diz isso? Para a porta? Ótimo, assim se acha que eu sou esquizofrênico, acaba de provar que alguém que não eu é e esta em um nível que querer tratamentos:)
Algumas vezes precisamos e temos que deixar de lado o ''eu'' adquirido e liberar '' eu'' instintivo, que por definição é um animal. Imagine-se fazendo sexo quando no meio do ato uma voz sai da sua garganta pronunciando esse discurso: '' por favor querida, poderia assumir outra posição, afinal de contas essa esta cansando meu quadríceps, ficarei grato.'' Maravilha, nesse meio tempo o -vosso aparelho copulador- já broxou, ela deve estar se vestindo no meio da frase e vestida e saindo da sua casa quando terminar de falar isso. ( não teste isso )
Por outro lado, temos que reprimi-lo e certas vezes severamente.
Restaurante meio vazio, 3 pessoas na sua frente pegando comida, finalmente passou a parte da salada onde certamente no seu prato existe somente uma beterraba, um tomate e quiça 3 tirinhas de alface.E a beterraba é bem pequena! Porque? Porque essas coisas não matam a fome por mais de 15 minutos e no seu prato tem que caber o máximo possível de arroz, carne, feijão ( não precisa ser nessa ordem ) masssssss! masssssss! ( sempre tem gente que acha que - mas é adição, não é.)tem um senhor, escolhendo se tira ou não as beterrabas raladas do arroz, vendo se deixa 30% ou 35% de caldo no feijão e se a carne esta simetricamente cortada. Tudo isso com uma agilidade sobre humana de analise.... Pergunta; Matar ele com: Garfo, faca, chute na cabeça, soco na traqueia ou com o prato mesmo? ( cuidado para não derrubar a sua beterrabinha ) Nada! Você espera. E o pior não é isso, é que quando ele te olha com um sorrisinho feliz há retorno nem tão feliz, porém, feliz, por parte das suas bochechas. Nem se quer mandamos ele morrer! Tomar no olho do cu ou similares.
O limiar é o bom senso e a adequação as situações cotidianas. Por aí vamos sofrendo, vivendo e passando vontade de mandar o simpático senhor para o inferno.
Bom dia.
Apenas, escrever o que eu desejo.Mais simplicidade. Coisas robuscadas e geniais tem de monte - ou nem tanto - por aí. A identificação com situações é possível, afinal de contas, não levo nenhuma vida muito diferente da que muitos vivem por aí, talvez o modo como eu a encaro sim.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Será que você tem o poder de entender perfeitamente o que quero dizer?
Introdução:
Esse artigo tem como tema central a palavra e o seu entendimento parcial em diversos meios.
Uma experiência é experimentada por nós através de nossos sentidos, processadas em nossas memórias e internalizadas, essas, únicas e subjetivas. Com o passar do tempo iremos acumular experiências de todos os âmbitos, guardando-as e resgatando-as, mais umas do que outras. Com o processo visto acima de internalizar e subjetivar a informação há um segundo processo criado em subseqüência a esse; reformulação e recriação dos fatos,a partir de nossa subjetividade aplicada a memória, ou seja, um fato que você pensa lembrar exatamente como aconteceu não exatamente será como realmente foi, seus sentimentos atuais, passados, o meio que se encontra atualmente e anteriormente e experiências passadas e presentes influenciaram de forma determinante como essa memória será resgatada e quais serão os eventos que ficaram em sua memória.
A medida que nos expressamos, encontramos por meio de palavras e gestos, uma maneira para demonstrar e expor a terceiros os nossos sentimentos internalizados a respeito de tal situação, ou seja, nossa comunicação passa por um processo primário que esta intimamente ligado a nossa historia de vida e como a percebemos, para posteriormente, ser exposta por meio de gestos e palavras para outros. Nenhuma situação igualmente vivida por pessoas vai representar igualmente os mesmos sentimentos e perspectivas a cerca da mesma.Encontramos aí uns dos princípios de que a palavra mesmo sendo a mesma, há diversas instancias de entendimentos para com ela. Evidencia-se claramente que a palavra em contexto isolado não produz o efeito desejado, esse vêm seguidas de ênfases, pausas, entonação de voz, linguagem corporal entre outras. Fazendo a junção e a particularização de cada um desses outros passamos a ter diversos fatores subjetivos para expressar algo para qual almejamos a objetividade, essa nunca alcançada por inteira.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Animal!
E é por falta de pensar sobre isso que muitas vezes não encontramos respostas para certos atos que cometemos. Apesar de sermos animais sociais e aculturados, temos em nós desde a forma mais primitiva os instintos animais, esses que por vezes são reprimidos em função das obrigações sociais. Abrimos mão de muitos de nossos instintos para que outros também abram e assim não sofrermos as conseqüências do estado puro da natureza humana. Como grande instituição social que nos ajuda a manter as engrenagens das relações sociais em harmonia e lubrificadas temos a religião, exercendo um papel fundamental de canalizar e reprimir certos instintos: ''Não cobiçarás a mulher do próximo'', ''Não mentirás'' entre outros mandamentos que estruturam e guiam teoricamente nosso cotidiano. Alguns processos vindo do viver em sociedade ocasionam grandes sofrimentos psicológicos, devido ao conflito entre as necessidades naturais e as necessidades obrigatórias. Entre o ‘’eu’’ social e o ‘’eu’’ primario, rudimentar, animal!
Contudo, o viver em sociedade nos proporciona grandes facilidades, proteção e chances maiores de sobrevivência. Resumindo porque eu to com sono e não quero deixar de postar isso hoje, não precisamos carregar grandes fardos em nossas costas que já pesadas por culpa de nossos desejos instintuais carregamos, não temos como negar nossa essência, nossa origem, não há como negar o que visivelmente somos e discretamente tentamos não mostrar; Animais. Porém, não há como viver apoiado em todos os nossos instintos. Cabe a essas duas andarem de mãos dadas e na mesma estrada.