quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Animal II

Tudo o que se refere na postagem anterior me fez refletir e talvez até me sentir melhor em relação a certas dificuldades que venho passando.
O instinto deve ser controlado sim, mas a que ponto e a que custo? (o texto vai se desenrolar em argumentos para eu romper minha relação?NÃO! Fica claro aqui a aparência de esquizofrênico que assumo, porém, certamente não sou. Aposto que quando você chuta a porta diz com a boca cheia: Puta que o pariu!! E para quem você diz isso? Para a porta? Ótimo, assim se acha que eu sou esquizofrênico, acaba de provar que alguém que não eu é e esta em um nível que querer tratamentos:)
Algumas vezes precisamos e temos que deixar de lado o ''eu'' adquirido e liberar '' eu'' instintivo, que por definição é um animal. Imagine-se fazendo sexo quando no meio do ato uma voz sai da sua garganta pronunciando esse discurso: '' por favor querida, poderia assumir outra posição, afinal de contas essa esta cansando meu quadríceps, ficarei grato.'' Maravilha, nesse meio tempo o -vosso aparelho copulador- já broxou, ela deve estar se vestindo no meio da frase e vestida e saindo da sua casa quando terminar de falar isso. ( não teste isso )
Por outro lado, temos que reprimi-lo e certas vezes severamente.
Restaurante meio vazio, 3 pessoas na sua frente pegando comida, finalmente passou a parte da salada onde certamente no seu prato existe somente uma beterraba, um tomate e quiça 3 tirinhas de alface.E a beterraba é bem pequena! Porque? Porque essas coisas não matam a fome por mais de 15 minutos e no seu prato tem que caber o máximo possível de arroz, carne, feijão ( não precisa ser nessa ordem ) masssssss! masssssss! ( sempre tem gente que acha que - mas é adição, não é.)tem um senhor, escolhendo se tira ou não as beterrabas raladas do arroz, vendo se deixa 30% ou 35% de caldo no feijão e se a carne esta simetricamente cortada. Tudo isso com uma agilidade sobre humana de analise.... Pergunta; Matar ele com: Garfo, faca, chute na cabeça, soco na traqueia ou com o prato mesmo? ( cuidado para não derrubar a sua beterrabinha ) Nada! Você espera. E o pior não é isso, é que quando ele te olha com um sorrisinho feliz há retorno nem tão feliz, porém, feliz, por parte das suas bochechas. Nem se quer mandamos ele morrer! Tomar no olho do cu ou similares.

O limiar é o bom senso e a adequação as situações cotidianas. Por aí vamos sofrendo, vivendo e passando vontade de mandar o simpático senhor para o inferno.

Bom dia.

Sem pretensão de dar conselhos, sem pretensão de te ensinar a viver melhor.
Apenas, escrever o que eu desejo.Mais simplicidade. Coisas robuscadas e geniais tem de monte - ou nem tanto - por aí. A identificação com situações é possível, afinal de contas, não levo nenhuma vida muito diferente da que muitos vivem por aí, talvez o modo como eu a encaro sim.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Será que você tem o poder de entender perfeitamente o que quero dizer?

Introdução:

Esse artigo tem como tema central a palavra e o seu entendimento parcial em diversos meios.

Uma experiência é experimentada por nós através de nossos sentidos, processadas em nossas memórias e internalizadas, essas, únicas e subjetivas. Com o passar do tempo iremos acumular experiências de todos os âmbitos, guardando-as e resgatando-as, mais umas do que outras. Com o processo visto acima de internalizar e subjetivar a informação há um segundo processo criado em subseqüência a esse; reformulação e recriação dos fatos,a partir de nossa subjetividade aplicada a memória, ou seja, um fato que você pensa lembrar exatamente como aconteceu não exatamente será como realmente foi, seus sentimentos atuais, passados, o meio que se encontra atualmente e anteriormente e experiências passadas e presentes influenciaram de forma determinante como essa memória será resgatada e quais serão os eventos que ficaram em sua memória.

A medida que nos expressamos, encontramos por meio de palavras e gestos, uma maneira para demonstrar e expor a terceiros os nossos sentimentos internalizados a respeito de tal situação, ou seja, nossa comunicação passa por um processo primário que esta intimamente ligado a nossa historia de vida e como a percebemos, para posteriormente, ser exposta por meio de gestos e palavras para outros. Nenhuma situação igualmente vivida por pessoas vai representar igualmente os mesmos sentimentos e perspectivas a cerca da mesma.Encontramos aí uns dos princípios de que a palavra mesmo sendo a mesma, há diversas instancias de entendimentos para com ela. Evidencia-se claramente que a palavra em contexto isolado não produz o efeito desejado, esse vêm seguidas de ênfases, pausas, entonação de voz, linguagem corporal entre outras. Fazendo a junção e a particularização de cada um desses outros passamos a ter diversos fatores subjetivos para expressar algo para qual almejamos a objetividade, essa nunca alcançada por inteira.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Animal!

Já parou pra pensar nisso? Você é um animal! Não me refiro a palavra animal como sendo um vocativo do tipo '' Pqp, seu animal'' Mas animal no sentido de bicho mesmo.
E é por falta de pensar sobre isso que muitas vezes não encontramos respostas para certos atos que cometemos. Apesar de sermos animais sociais e aculturados, temos em nós desde a forma mais primitiva os instintos animais, esses que por vezes são reprimidos em função das obrigações sociais. Abrimos mão de muitos de nossos instintos para que outros também abram e assim não sofrermos as conseqüências do estado puro da natureza humana. Como grande instituição social que nos ajuda a manter as engrenagens das relações sociais em harmonia e lubrificadas temos a religião, exercendo um papel fundamental de canalizar e reprimir certos instintos: ''Não cobiçarás a mulher do próximo'', ''Não mentirás'' entre outros mandamentos que estruturam e guiam teoricamente nosso cotidiano. Alguns processos vindo do viver em sociedade ocasionam grandes sofrimentos psicológicos, devido ao conflito entre as necessidades naturais e as necessidades obrigatórias. Entre o ‘’eu’’ social e o ‘’eu’’ primario, rudimentar, animal!
Contudo, o viver em sociedade nos proporciona grandes facilidades, proteção e chances maiores de sobrevivência. Resumindo porque eu to com sono e não quero deixar de postar isso hoje, não precisamos carregar grandes fardos em nossas costas que já pesadas por culpa de nossos desejos instintuais carregamos, não temos como negar nossa essência, nossa origem, não há como negar o que visivelmente somos e discretamente tentamos não mostrar; Animais. Porém, não há como viver apoiado em todos os nossos instintos. Cabe a essas duas andarem de mãos dadas e na mesma estrada.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pequenos atos, grandes consequências

Impressionante como quase ninguém tem a consciência de que seus atos, até os mais simples deles podem mudar a vida de uma pessoa, para melhor ou para pior. Você tem o total poder de deixar uma pessoa com receio e até medo de acreditar nas coisas mais belas e fantásticas que ela viu e acreditou ver em você, ou pelo menos, pensou ter visto e acreditado ainda existir nos dias de hoje. Você, responsável irresponsável pelos sentimentos depositados em sua pessoa pode fazer deles um porto seguro onde haja confiança e paz ou uma tormenta que confunde e destrói. Pense; não custa parar alguns minutinhos e ver que rumo vai dar a uma parte da vida de outra pessoa, a qual entregou em suas mãos coisas mais preciosa que o ouro, entregou a confiança de que no mundo em que ela vive ainda existe pessoas que respeite o próximo por meio de atitudes e palavras. Não faça do coração de alguém que algum dia te entregou respeito, consideração, cumplicidade e carinho um coração desacreditado e abatido pelo poder da decepção.